segunda-feira, 21 de junho de 2010

Mudanças do sistema capitalista: reestruturação econômica e desenvolvimento.


Fonte:
As transformações recentes do sistema capitalista: reestruturação econômica e os paradigmas de desenvolvimento.
Material de Apoio didatico-pedagogico de Gestão Empresarial II – Orientador – Prof.MSc.Levi Pinto de Miranda Jr.


No capitalismo apresenta-se uma relação político-econômica, onde o ápice é o acumulo de capital, sendo este motivo a principal causa da produção de riquezas.
A definição de capital é distinta da definição de riqueza, sendo capital a acumulação do lucro e riqueza é o lucro. Ligada com a instabilidade econômica podemos citar as transformações organizacionais que abrangem a divisão social do trabalho e as transformações tecnológicas que visam às inovações técnicas, a utilização de equipamentos mis modernos.
O sistema capitalista foi divido em três períodos, onde o centro e a periferia desempenham diferentes funções e as estratégias de acumulação de capital eram:
1.Capitalismo mercantilista (1500 – 1780)
A acumulação de capital se deriva de atividades comerciais e conquistas de territórios, sendo a periferia primordial ao fornecimento de matéria-prima.
2.Capitalismo competitivo (1780 – 1890)
A acumulação se dava pela mais-valia, ou seja, exploração de mão-de-obra assalariada, onde os operários não recebiam por tudo o que trabalhavam. Possibilitou a inserção da Revolução Industrial, junto da mão-de-obra provida dos camponeses.
3.Capitalismo Monopolista (1890)
A acumulação se deu por meio do monopólio, onde empresas faziam acordos com outras empresas maiores e acabavam por possuir o domínio completo do mercado, livrando-se assim das concorrências. Nessa época surge também o truste e o cartel.

AS CRISES DO SISTEMA CAPITALISTA

A elevação da composição orgânica do capital se dá pelos investimentos no capital, por meio de máquinas e equipamentos. De inicio esse investimento ajuda no aumento da produtividade e do lucro.
Em longo prazo esse investimento leva a diminuição do lucro, produzindo mais mercadoria com menos trabalhadores assalariados, resultando em uma superprodução e baixo consumo.
Para analise de crises capitalistas, Karl Marx já havia identificado uma queda no lucro e a elevação da composição orgânica. Antes da crise ocorre uma superprodução, onde parte do capital não é recuperado, vendendo as mercadorias a baixo preço ou nem conseguindo vende-las.
No decorrer da crise ocorrem diversas mudanças ocasionando a transição para um novo estágio.

A ESCOLA DE REGULAÇÃO E O CONCEITO DOS MODELOS DE DESENVOLVIMENTO.
A escola de regulação surgiu na década de 70, quando economistas criaram teorias para explicar a dinâmica do sistema capitalista.
As diferentes fases do capitalismo correspondem a diferentes modelos de desenvolvimento que são compostos por um regime de acumulação e um modo de regulamentação.
Regime de acumulação: um paradigma técnico econômico, referindo-se ao modo de transformação das normas de produção, baseados em princípios gerais do uso das técnicas que garantem a acumulação do capital.
Modo de regulação: é o conjunto de normas que ajustam as antecipações e os comportamentos individuais à lógica do conjunto do regime de acumulação.

DO FORDISMO AO PÓS FORDISMO.
A partir de 45, os Estados Unidos assumiram a hegemonia econômica mundial, passando a ser o principal fator na expansão da economia capitalista mundial.
Keynesianismo: regulador da economia e promotor do desenvolvimento econômico.
O fordismo garantiu o aumento de produtividade, através da produção em massa que levaria a um consumo em massa, pois com menores jornadas de trabalho haveria mais tempo para consumo.
Na década de 70 a produção em massa foi substituída pela produção Just-in-time, onde os preços eram mais baixos e atendiam a demanda de mercado.
Na década de 80 houve uma desregulamentação econômica global, fazendo com que o mercado financeiro crescesse três vezes mais que as importações e exportações, com isso os governos nacionais se viram na situação antagônica que se encontram hoje que é de procurar regular as atividades do capital financeiro, sem deixar de criar condições adequadas para atraí-lo.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Reestruturação urbana e suas políticas.

Fonte:
Reestruturação urbana e suas políticas.
Material de Apoio didatico-pedagogico de Gestão Empresarial II – Orientador – Prof.MSc.Levi Pinto de Miranda Jr.


O texto de Floriano José Godinho de Oliveira-Professor Adjunto Universidade do Estado do Rio de Janeiro resumidamente refere-se reestruturação urbana e suas políticas.
As cidades cresceram, bem como sua população e o Estado não conseguiu acompanhar esse crescimento com política eficiente. Para suprir essa deficiência desenvolveu-se um capital corporativo que a principio apresentou dois objetivos: o fomento a condições de criação de empresas para a geração de emprego e a “coesão social”, que é a sociedade ativa democraticamente nas cidades, participante.
Esse capital coorporativo cresceu de uma maneira que hoje busca-se a retomada da participação do Estado nas políticas públicas junto ao desenvolvimento economico das cidades e seus territórios.
O grande dilema apresentado com essa busca é: “Há possibilidade de nossas metrópoles tornarem-se competitivas e ao mesmo tempo socialmente justas e ambientalmente sustentáveis?”. Porque de uma forma ou de outra o que acontece é a valorização dos interesses financeiros, seja pelo cooperativismo ou políticas públicas.
Uma das estratégias apresentada é a retomada do poder ao território, com uma gestão de compartilhamento do território.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

TERCEIRO SETOR

O Terceiro Setor trata-se de um setor independente, mas profundamente interessado nos problemas sociais;crescentemente organizado e tendente à profissionalização; assentado no associativismo e na dimensão voluntária do comportamento das pessoas; caracterizado pela defesa de causas e valores; inspirado pelos princípios da solidariedade e da participação na construção da cidadania democrática. Se os recursos que utiliza são privados, os bens e serviços que deve gerar são públicos, não podendo ser apropriados privadamente.

A organização de uma sociedade constituída comporta setores,sendo eles:

O Primeiro Setor corresponde ao governo;
O Segundo Setor corresponde à livre iniciativa, que opera o mercado, define a agenda econômica usando o lucro como instrumento;
E o Terceiro Setor corresponde às instituições sem fins lucrativos, que geram bens e serviços de caráter público.

O que caracteriza cada setor em face dos recursos financeiros é o seguinte:

Primeiro Setor: dinheiro público para fins públicos;
Segundo Setor: dinheiro privado para fins privados;
Terceiro Setor: dinheiro privado para fins públicos.

Os principais “personagens” do terceiro setor

O Terceiro setor é constituído por entidades Beneficentes, Fundos Comunitários,Fundações, ONGs, Empresas Doadoras,Elite Filantrópica, Pessoas Físicas,etc.Nos quais colaboram para tal instituição,através de doações ou outro meios de colaboração.



A profissionalização do terceiro setor e a necessidade um novo modelo de gestão social
 
O terceiro setor brasileiro está em crescimento e seus múltiplos significados e potenciais vão sendo descobertos por cidadãos e organizações em busca de uma participação social mais efetiva. As ONGs e entidades assistenciais estão sendo valorizadas hoje como organizações portadoras de valores fundamentais para a sociedade, passando a receber atenção crescente dos setores público e privado.
Então, o Estado tende cada vez menos a atuar como provedor único de serviços públicos e gradualmente passa a valorizar a ação em sintonia com os demais segmentos da sociedade.
O contato das entidades sociais com outras culturas de gestão organizacional pode possibilitar a articulação entre conceitos como técnica e carisma, voluntarismo e profissionalismo, e estimular o desenvolvimento de novos princípios e metodologias de ação social.

Capacitação das organizações do terceiro setor

A capacitação direcionada às entidades sociais deveria focalizá-las
como organizações essencialmente semelhantes a quaisquer empresas,
cuja eficiência e eficácia dependeriam da assimilação e correta
utilização de conceitos e práticas de gestão baseados no pensamento
estratégico e na lógica de mercado.

Trata-se, pois, de buscar uma articulação construtiva entre os novos paradigmas do mundo empresarial e os valores e potencialidades das entidades sociais, que traga uma efetiva inovação na área de gestão social.

Empregabilidade no Terceiro Setor

  O terceiro setor ocupa a oitava posição na economia mundial e o Brasil está em quinto lugar
 ao que se refere ao Terceiro Setor.
  Novos empregos são formados todos os anos, porém a média de 5% ao ano ainda é abaixo
do esperado de acordo com a Kanitz & Associados que organiza desde 1996 o Prêmio Bem
Eficiente, que usa o trabalho voluntário de auditorias reconhecidas no mercado para
verificar a eficiência de quem pratica o bem. Os salários, assim com o numero de vagas
também são discrepantes e menores que no setor privado.
  A carreira pode ser planejada, pois não é só mais trabalho voluntário que o terceiro setor
abrange.O maior investimento no terceiro setor é de caráter social, como Escoterismo, APAE,
Cruz Vermelha entre outras entidades.
 
Referências

http://www.filantropia.org/OqueeTerceiroSetor.htm 
http://www.terceirosetor.org.br/quemsomos/index.cfm?page=terceiro
http://prattein.publier.com.br/dados/anexos/67.pdf
http://www.catho.com.br/jcs/inputer_view.phtml?id=3042
 
 

 
 

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Soluções emergentes

Com a evolução das organizações, estas foram obrigadas a implantarem novos recursos e novos graus de inteligência de organização, para obter um êxito na nova era que vem chegando. Para estas soluções foram apontadas:

 Melhoria continua

A melhoria continua baseia-se no controle estatístico de qualidade/probabilidade (CEP - que visa a qualidade dos produtos e serviços em programas de longo prazo para privilegiarem a melhoria gradual da administração participativa), e na mudança de conceitos, grupos que aderem a adaptabilidade de mudança organizacional.

Melhoria da qual é derivada do método Japonês Kaizen (Kai=mudança e Zen=bom -> Boa mudança), significando um processo de gestão, eliminando o desperdício e elevando a qualidade.

Qualidade Total

É representada pela exigência do cliente, estando esta ligado a aplicação da melhoria continua na organização como um todo, desde a parte pessoal até a cúpula de envolvimento total.

Reengenharia (de processo)

Como ramificação da melhoria continua dá-se na readequação do processo, buscando uma implantação rápida de tecnologias que inovem e agilizem os trabalhos realizados na empresa, como por exemplo, a fixação de uma tecnologia da informação e processo (software corporativo que integra todas as áreas da empresa).

Uma das preocupações da reengenharia é fazer mais em cada vez menos.Com a ação das novas tecnologias e processos colocados em prática dentro da organização os departamentos tendem a desaparecer permanecendo equipes focadas nos processos e nos clientes, sendo isso o objetivo primordial da reengenharia(eliminar departamentos e os substituir por equipes).

Benchmarking

Pesquisa de mercado que influencia a qualidade e a produtividade da empresa-visibilidade.

O site de pesquisa Wikipédia, apresenta a seguinte definição: Benchmarking é a busca das melhores práticas na indústria que conduzem ao desempenho superior. É visto como um processo positivo e pró-ativo por meio do qual uma empresa examina como outra realiza uma função específica a fim de melhorar a forma de se realizar a mesma ou uma função semelhante. O processo de comparação do desempenho entre dois ou mais sistemas é chamado de benchmarking, e as cargas usadas são chamadas de benchmark.

Equipes de alto desempenho














Participação das equipes/pessoas, buscando uma resposta rápida as mudanças no ambiente de negócios.


Gestão de projetos


Análise, implementação(mobilidade e utilização) e retorno financeiro que pode ser dado (feedback).

Antes de explicarmos o que é gestão de projetos, iremos abordar primeiramente a definição de projeto:um projeto é uma iniciativa que é única de alguma forma,
seja no produto que gera, seja no cliente do projeto, na localização, nas pessoas
envolvidas, ou em outro fator. Isto diferencia projetos de operações regulares de
uma empresa – a produção em série de margarinas é uma operação da empresa,
mas por outro lado, a criação de um móvel sob encomenda é um projeto.

Gerenciar, administrar, coordenar um projeto é a aplicação de técnicas, conhecimento e habilidades para garantir que um projeto tenha sucesso.
E gerenciar um projeto envolve desde iniciá-lo até finalizá-lo, passando pelas etapas de planejamento, execução e atividades de controle.

AS CINCO DISCIPLINAS

Peter Senge propôs cinco disciplinas de aprendizagem para construir um ambiente organizacional fértil em criatividade e aprendizagem criando um ciclo de renovação permanente. São estas as cinco disciplinas:
DOMÍNIO PESSOAL: é a mesclagem de que o indivdiduo aspiria em sua vida pessoal com sua realidade atual capacitando-o a fazer as melhores escolhas, alcançando os melhores resultados.
MODELOS MENTAIS: Foca-se a reflexão e o questionamento que influenciam o pensamento e a interação entre as pessoas. Ao refletir, as pessoas tem autonomia sobre suas decisões e ações.
VISÃO COMPARTILHADA: várias pessoas que compartilham própositos mútuos, nutrindo um compromisso em grupo.
APRENDIZAGEM DE EQUIPE: é a interação entre os componentes de um grupo, as técnicas são o diálogo, pôr em atuação ações que alcancem o objetivo comum desenvolvendo uma inteligencia maior que a soma dos talentos individuais.
PENSAMENTO SISTEMICO: trata-se de estudar e entender como interagem e se correlacionam os comportamentos do sistema na sua totalidade e não seus detalhes.

Referências bibliográficas
3.ed Chiavenato, Idalberto
  • Introdução à teoria geral de administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações: edição compacta/Idalberto Chiavenato.
3.ed.rev. e atualizada. - Rio de Janeiro:Elsevier,2004
- 7ª Reimpressão

Inclui bibliografia
ISBN 85-352-1451-8

1. Administração - Filosofia. I. Título.